Uma das teorias mais antigas acerca desta temática postulava que as pessoas cujos comportamentos observáveis eram considerados, no mínimo, bizarros, estariam possuídas por espíritos malignos. Por conseguinte, a cura para a doença consistia em expulsar os demónios do corpo, proporcionando aos espíritos um caminho de fuga (abria-se frequentemente buracos em partes do corpo, especialmente no crânio).
Outros "tratamentos" consistiam em "acalmar" os demónios com música ou afugentá-los através de orações ou exorcismos, induzindo o vómito, etc. O paciente podia ainda ser submetido a banhos de água a ferver ou, por outro lado, gelada, a falta de comida, a torturas, tudo isto para que o demónio se sentisse desconfortável e optasse por abandonar o corpo da pessoa.
Os pacientes que eram considerados uma "ameaça demoníaca à sociedade" eram, muitas vezes, torturados até à morte.
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